O presidente do FC Porto não acredita que venha a ser condenado no âmbbito do processo Apito Dourado. Esta convicção foi expressa numa entrevista à revista Visão, onde lançou críticas à Procuradora-adjunta Maria José Morgado e a Carolina Salgado.
O presidente do FC Porto está certo de que não vai ser condenado no processo Apito Dourado e excluiu a possibilidade de se afastar do cargo que ocupa devido aos vários processos existentes contra ele.
Em entrevista à revista "Visão", Pinto da Costa confirmou que tem o seu telemóvel sob escuta há vários anos, mas que mesmo assim não foram encontradas provas de que combinou resultados com árbitros.
Nesta entrevista, o líder do FC Porto criticou o Ministério Público bem como a Procuradora-adjunta Maria José Morgado, dizendo que se sente um «alvo seleccionado».
Por esta razão, o líder portista sente-se perseguido e vê a sua antiga companheira Carolina Salgado como ponta-de-lança do Ministério Público, que o acusa de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Nesta entrevista de nove páginas, Pinto da Costa explicou ainda que a sua relação de quase seis anos com Carolina Salgado foi «mais por estupidez do que por ignorância».
O líder do FC Porto adiantou ainda que só deixará o clube quando assim o entender e que não excluiu entrar numa luta por assuntos como a regionalização, muito embora tenha admitido detestar da política partidária.
Pinto da Costa não rejeitou ainda encabeçar uma candidatura independente à câmara do Porto e admitiu que votaria na provável candidata socialista à autarquia Elisa Ferreira num eventual confronto desta com Rui Rio.
O líder portista garantiu ainda que rejeitou um busto na sede do FC Porto porque detesta o culto da personalidade, apesar de já estar à frente do clube há 26 anos e já seja o presidente com o maior número de títulos no futebol e nas outras modalidades.