economia

Bolsas asiáticas em queda acentuada

As bolsas asiáticas registaram quedas monumentais, isto na sequência dos receios de recessão nos EUA. Hong Kong liderou as perdas, ao fechar com uma queda de 8,65 por cento. Xangai perdeu mais de sete por cento.

Os mercados bolsistas asiáticos registaram perdas enormes por causas das perspectivas de recessão nos EUA, com a Bolsa de Hong Kong a registar a maior perda, ao cair 8,65 por cento na sessão desta terça-feira.

Com esta descida,o índice Hang Seng desceu mesmo abaixo dos 22 mil pontos, isto depois de já registado uma queda de 5,5 por cento no final da sessão de segunda-feira.

Em Xangai, a maior praça financeira chinesa, a queda foi de 7,22 por cento, isto depois de uma perda de 5,14 por cento na sessão de segunda-feira. Estas duas perdas fizeram o índice desta bolsa ficar abaixo dos 5000 pontos.

A cotação do Bank of China, o segundo maior banco chinês, foi mesmo suspensa depois de alguns meios de comunicação social terem noticiado que esta instituição se preparava para anunciar uma baixa nos seus lucros por causa da crise do mercado hipotecário nos EUA.

Em Bombaim, a cotação também esteve suspensa durante uma hora depois deste mercado financeiro ter aberto com uma queda de 9,7 por cento, isto depois de uma perda de 7,41 por cento na segunda-feira.

Na Bolsa do Tóquio, a segunda maior do mundo depois de Nova Iorque, a queda foi de 5,65 por cento, o que fez com que o índice Nikkei descesse ao nível mais baixo desde 8 de Setembro de 2005. Esta praça tinha perdido 3,86 por cento na segunda-feira.

Já na Coreia do Sul, a bolsa de Seul registou uma queda de 4,4 por cento, numa sessão onde também se registou uma suspensão de cotações durante um breve período.

Destaque ainda para para as perdas de 6,10 por cento em Taipé e para a queda de 3,95 por cento em Singapura, valores que se referem à abertura das sessões nestes dois mercados.

Referência ainda para a perda da bolsa de Sydney, que recuou 7,1 por cento, acompanhando assim a tendência de todos os principais mercados asiáticos.

Redação