A praça lisboeta fechou em alta, em sintonia com as congéneres europeias, com PSI 20 a subir 1,30 por cento para 10.963,97 pontos, numa sessão de grande volatilidade. Pela positiva destacaram-se a Galp Energia, BCP e BES.
Dos 20 títulos que integram o principal índice da bolsa portuguesa, 12 subiram, quatro desceram e igual número ficaram inalterados, numa sessão de forte liquidez.
Pela positiva destaque para Galp, Mota-Engil e Sonae. Do lado negativo referência para EDP, Portugal Telecom (PT), Sonaecom e Brisa, únicos títulos que fecharam no 'vermelho'.
A Energias de Portugal acompanhou a tendência das congéneres do exterior e fechou a cair 3,01 por cento para 3,87 euros, liderando as desvalorizações no PSI 20.
A REN fechou a somar 3 por cento para 3,09 euros e a Galp protagonizou o maior ganho do dia com uma subida de 9,89 por cento, com o mercado a reagir positivamente a mais uma descoberta de petróleo.
A banca encerrou em alta, em linha com o exterior, com BPI a somar 0,52 por cento para 3,88 euors, o BES a avançar 3 por cento para 12 euros e o BCP a ganhar 1,92 por cento para 2,12 euros.
O maior banco privado português foi o título mais negociado com 45,6 milhões de acções trocadas.
A PT Multimédia progrediu 1,36 por cento para 8,95 euros, enquanto a PT deslizou 1,59 por cento para 8,68 euros.
A Brisa terminou o dia em queda ligeira, a descer 0,1 por cento para 9,8 euros.
Entre os títulos do universo Sonae, a Sonaecom deslizou 0,43 por cento para 2,33 euros, a Sonae Indústria ficou inalterada nos 4,48 euros e a casa-mãe avançou 5,13 por cento para 1,23 euros.
Numa sessão de grande volatilidade, a Europa acabou por terminar o dia em terreno positivo, recuperando parte das quedas protagonizadas na sessão anterior, num dia que ficou marcada pela decisão da Fed de cortar as taxas de juro de referência em 75 pontos base para 3,5 por cento.
Ao nível empresarial ficaram entre as maiores subidas europeias títulos da banca como Lloyds, UBS, Royal Bank of Sctotland, Barclays, HBOS, BNP Paribas, CS Group, Crédit Agricole e Société Générale, com ganhos que oscilaram entre os 5 e os 10 por cento.
Nas maiores subidas destaque ainda para produtores de metais como Arcelor Mittal, BHP Billiton, Anglo American e Rio Tinto, para as tecnológicas Nokia e Ericsson e ainda para as companhias de avição Air France-KLM, British Airways e Lufthansa.
O índice de referência DJ Stoxx 50 fechou a subir 1,98 por cento, para 3.200,74 pontos, e o Euronext 100 encerrou a progredir 1,78 por cento, para 851,45 pontos.
As valorizações nas congéneres da bolsa portuguesa oscilaram entre os 0,92 por cento de Milão e os 2,9 por cento de Londres. Frankfurt deslizou 0,31 por cento.