O primeiro-ministro esclareceu, esta sexta-feira, que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomaz, vai deixar o Governo por «razões meramente pessoais», adiantando que vai ser substituído em «momento oportuno».
No final de uma sessão na zona da albufeira do Monte Novo, em Évora, José Sócrates revelou que «o secretário de Estado pediu, há já muitos meses, para sair do Governo por razões meramente pessoais».
O primeiro-ministro disse ter combinado com Amaral Tomaz que a sua saída seria tratada «com uma nova proposta do ministro das Finanças [Teixeira dos Santos], depois de terminada a presidência portuguesa da União Europeia».
Agora, o Chefe do Governo disse estar a aguardar essa nova proposta para o lugar da parte de Teixeira dos Santos, sustentando que o secretário de Estado será «substituído em momento oportuno».
José Sócrates aproveitou também para elogiar o desempenho de Amaral Tomaz como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, garantindo que fez um trabalho «absolutamente magnífico» e que está «expresso na consolidação orçamental».
«Serviu o seu país de forma muito profissional e competente. Essa competência está bem visível naquilo que são os resultados», salientou, frisando que, ao fim de dois anos de governação, o Executivo conseguiu colocar o défice «abaixo de três por cento».