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Oposição desvaloriza crescimento de 1,9%

Apesar do anúncio do crescimento da Economia portuguesa em 2,1 por cento, a oposição está preocupada e afirma que Portugal está ainda muito longe das grandes economias europeias.

Francisco Louçã considera que os números hoje conhecidos acerca do crescimento económico não são positivos porque não se traduzem na criação de empregos.

«Mesmo um pequeno crescimento como este continua a criar mais desemprego. Portugal está com um nível de desemprego igual ao que tinha há 21 anos atrás», salienta o deputado bloquista.

Também no PCP, Agostinho Lopes afirma que ainda é cedo para festejar. «É uma subida rápida do INE, mas é melhor esperarmos por Março para termos os valores mais consolidados».

O deputado comunista diz mesmo que «esta subida era de esperar» sobretudo «se compararmos com Espanha que acabou de apresentar um resultado em 2007 de 3,8 por cento, apesar de todos os seus problemas».

O PSD também não está muito optimista. O deputado Patinha Antão considera que o problema é que a «economia portuguesa está a abrandar» e a situação poderá agravar-se nos «meses que se vão seguir».

O CDS diz que atribui o valor do crescimento da economia mais à actuação das «empresas e iniciativa empresarial» do que aos poderes público e político.

Diogo Feio acrescenta que o crescimento teria de ser mais robusto porque os valores avançados são de «uma fase ainda incipiente», salientando que «os números mostram que Portugal continua a crescer a baixo» dos outros países da UE.

O CDS diz ainda que está preocupado com outros dados da Economia como o desemprego, a carga fiscal e a falta de incentivos empresariais.

Redação