economia

Sócrates acredita que vai criar 150 mil empregos

José Sócrates mantém as ambições e acredita que até final da legislatura vão estar criados 150 mil postos de trabalho. Em entrevista à SIC Notícias, Sócrates explicou também que ainda não vai baixar os impostos e que é cedo para pensar em recandidatar-se. Sobre as reformas da Saúde, o PM diz que compreende o sentimento de insegurança das populações.

Até ao final da legislatura, daqui por ano e meio, José Sócrates garante que vai ser alcançada a meta de dos 150 mil postos de trabalho prometidos durante a campanha eleitoral.

Esta noite, em entrevista à SIC Notícias, o primeiro-ministro defendeu que «se se mantiver o actual nível de criação de empregos, nos próximos três anos teremos criado 150 mil postos de trabalho».

Questionado ainda sobre a não redução de impostos, José Sócrates revela que foi uma decisão difícil mas não hesitou em decidir por manter e até elevar as deduções.

«Nada daria mais gosto a um primeiro-ministro do que baixar os impostos. Ainda por cima tive de aumentar o IVA e isso gerou-me uma questão moral, até porque ia contra uma promessa eleitoral», admitiu José Sócrates.

«Mas não hesitei em optar por aquilo que achei melhor para o país», garantiu José Sócrates, na entrevista transmitida hoje pela SIC, dizendo que seria «irresponsável», perante os actuais desafios, «dizer que ia descer os impostos».

Sobre a Saúde, José Sócrate admitiu que o Governo aprendeu com a polémica gerada em torno dos encerramentos dos SAP, os serviços de atendimento permanente, e garante que compreende o sentimento de insegurança das populações.

Sócrates negou ainda qualquer recuo na decisão de construir a ponte entre Chelas e Barreiro, defendendo que o novo pedido ao LNEC para estudar a localização da travessia foi uma medida de «bom senso».

«Não queremos cometer erros. Queremos um consenso técnico para escolher [a melhor localização]», salientou.

O primeiro-ministro afirmou também que ainda é cedo para assumir uma recandidatura ao cargo, fazendo depender essa escolha do próximo congresso do PS, e reiterou que todos os projectos de engenharia que assinou foram da sua responsabilidade.

Redação