O IEFP está a oferecer 1500 vagas de empregos a estrangeiros fora da União Europeia. Estes postos de empregos já foram oferecidos a cidadãos nacionais durante pelo menos um mês, mas estes não foram ocupados até agora.
O IEFP está a oferecer 1500 postos de empregos a cidadãos de fora do espaço da União Europeia, postos que já estiveram disponíveis para cidadãos portugueses por pelo menos um mês, mas que não foram ocupados.
Em declarações à TSF, Alexandre Rosa, do IEFP, explicou que basta o preenchimento de um formulário para que esse cidadão extra-comunitário possa candidatar-se a esse emprego.
Depois é preciso que a empresa aceite este trabalhador, que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras verifique a legalidade da situação, após o que é emitida uma declaração que permite a entrada deste estrangeiro em Portugal.
«Com esta declaração e a promessa de contrato de trabalho ou o contrato de trabalho, esse cidadão vai ao consulado da cidade onde vive no seu país de origem, trata do visto e quando o tiver vem para Portugal e está em condições de pedir um visto de residência para trabalhar em Portugal», acrescentou Alexandre Rosa.
O ministro da Presidência acrescentou ainda que desta forma se pretende combater as redes de imigração ilegal, com o encontro entre oferta e procura a serem feitos fora da clandestinidade.
Pedro Silva Pereira considera que desta forma se pode fugir à utilização da «mão-de-obra ilegal, contrariando o direito da pessoas».
«Para isso, é preciso favorecer o encontro entre quem procura emprego e quem está disponível para o oferecer», concluiu Silva Pereira.
Todos os anos mais de quatro mil postos de emprego ficam por ocupar em Portugal, muiton deles exigindo apenas baixas qualificações.