Os trabalhadores da Galp remetem uma decisão definitiva para a próxima semana para depois da reunião que vão ter com a administração da empresa, mas após os plenários realizados em Leça da Palmeira e Sines admitem responder com uma greve à proposta de aumentos salariais que lhes foi apresentada.
O porta-voz da Comissão de Trabalhadores, Hugo Basto, diz que todos os cenários estão em aberto, sendo que já está decidida uma chamada de atenção dirigida ao primeiro-ministro para os problemas que se vivem na Galp.
«Independentemente de outras acções de luta, nomeadamente a greve, os trabalhadores decidiram que fosse organizada uma jornada de cumprimentos ao primeiro-ministro na sede da empresa no dia 6 de Março», disse o porta-voz, lembrando que foram prometidos investimentos para a área da refinaria que até agora não foram concretizados.
Hugo Basto salientou ainda a necessidade de valorizar «o empenhamento dos trabalhadores», com «respeito» por «reivindicações modestas».
Em causa estão as negociações salariais. A Galp propõe aumentos de 2,5 por cento, enquanto os trabalhadores reclamam uma subida salarial de 4,5 por cento.