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Selecção das candidaturas com base no mérito e qualidade, diz Sócrates

O primeiro-ministro sublinhou, esta segunda-feira, que a «selectividade» é uma palavra-chave na gestão do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), defendendo que a selecção das candidaturas é feita com base no mérito e na qualidade dos projectos das empresas.

José Sócrates, que falava na sessão de assinatura de contratos no âmbito dos Incentivos às Empresas "Projectos Conjuntos de Internacionalização de PME», que decorreu no Centro Cultural de Belém, disse que o Executivo quer um QREN «selectivo, que escolha o bom investimento e seja exigente».

«Queremos colocar o dinheiro nos bons projectos, naqueles que fazem avançar a economia», frisou o primeiro-ministro.

Como um sinal positivo à economia portuguesa, o Governo quis começar pelo apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME) e pela internacionalização, uma área que o primeiro-ministro considerou de extrema importância.

«O apoio às empresas, à sua competitividade, actividade e modernização está no topo das nossas prioridades», sublinhou.

O primeiro-ministro salientou ainda a importância da proximidade do Estado e a sua ligação às empresas, de modo a que o QREN seja «uma alavanca» para o desenvolvimento da economia portuguesa.

Para José Sócrates, a simplicidade na aprovação é outra questão importante, uma vez que permite reduzir os custos administrativos, a par da rapidez na aprovação das candidaturas.

Os incentivos do QREN ascenderam aos 15,4 milhões de euros, para projectos que envolvem um investimento de 35,6 milhões de euros em internacionalização. Ao todo estiveram envolvidas 958 PME, 25 projectos conjuntos de associações empresariais.

Redação