O Governo mostra-se apostado em inverter a tendência de prejuízos na Estradas de Portugal (EP). A empresa, agora liderada por Almerindo Marques, reconhece que isso terá que ser feito à custa de mais rescisões amigáveis. Duzentos funcionários já aceitaram rescindir.
As rescisões amigáveis já ultrapassam os duzentos trabalhadores mas, para que a empresa consiga retirar as contas do vermelho, este número não vai ficar por aqui.
A ambição do Governo leva o ministro das Obras públicas a querer atingir 50 milhões de euros no final deste ano. «Queremos um resultado positivo de 50 mil euros no fim deste ano», salienta Mário Lino, acrescentando que «estes objectivo não são valores máximos mas sim valores mínimos a atingir».
Almerindo Marques, presidente das EP, confirmou que para inverter o prejuízo de um milhão de euros negativos que se verificou em 2007 vai ser preciso «fazer redução de pessoal» através de rescisões amigáveis.
Até agora, já 200 trabalhadores aceitaram rescindir contractos. O objectivo e conseguir reduzir em mais 10 por cento o número de funcionários.
No entanto, Almerindo não avança um número certo. «Está agora a ser apurado [o número de despedimentos], mas não são os 500 de que falam os sindicatos», disse o presidente da EP.