Depois de uma reação positiva à injecção de dinheiro por parte dos bancos centrais, as bolsas europeias voltaram a descer. A de Lisboa foi mesmo a que mais perdeu, com praticamente todos os títulos no vermelho e com o PSI a aproximar-se dos mínimos que foram estabelecidos em Setembro de 2006.
Na quarta-feira, a bolsa portuguesa fechou negativa, ao perder 0,10 por cento, para os 10.496,70 pontos.
Neste contexto negativo, a maioria dos títulos do PSI seguiam em baixa, com a Sonae Indústria a liderar as perdas ao negociar em baixa de 1,55 por cento para 4,46 euros.
Meia hora após o início da sessão, a Euronext Lisboa mantinha a tendência negativa com o índice PSI 20 a recuar 0,52 por cento numa Europa a registar quedas superiores a 1 por cento.
Milão recuava 1,17 por cento, Madrid 1,58, Frankfurt 1,76, Londres 1,85 e Paris 1,91 por cento.
Às 8:30, o índice Euronext 100 estava em baixa de 1,67 por cento para 823,51 pontos enquanto o DJ Stoxx 50 perdia 1,64 por cento para 3.046,77 pontos.
As bolsas caiem na Europa e na Ásia depois do fundo de obrigações hipotecárias do Grupo Carlyle ter sido forçado a vender activos pelos seus credores, o que levou o dólar a estabelecer novos mínimos face ao euro e ao iene, afectando as perspectivas de receitas dos bancos e dos construtores automóveis.