economia

Mais de 40% das empresas quer alargar quadro de colaboradores

Mais de 40 por cento das empresas portuguesas manifestam a intenção de alargar o seu quadro de colaboradores no primeiro semestre deste ano, segundo um estudo da MRINetwork Portugal, que conclui também que muitas empresas apresentam como principal incentivo aos funcionários a formação.

Mais de 40 por cento das empresas portuguesas manifestam a intenção de alargar o seu quadro de colaboradores no primeiro semestre deste ano.

Um estudo da MRINetwork Portugal, empresa de Recursos Humanos e Recrutamento, conclui também que antes ainda dos aumentos salariais, muitas empresas apresentam como principal incentivo aos funcionários a formação.

É no sector das tecnologias de informação e comunicação que o reforço de quadros tem maior receptividade, onde 59 por cento das empresas desta área querem contratar mais colaboradores.

Logo a seguir aparece o sector da farmacêutica e dos cuidados de saúde, com 42 por cento. No entanto, nesta área, as empresas afirmam que a intenção é não alterar o quadro de pessoal.

Em sentido contráro, é na construção civil e obras públicas que mais se verifica a intenção de fazer cortes, com 35 por cento das empresas a revelar que tencionam reduzir postos de trabalho durante este ano.

Trata-se de um agravamento em relação ao último semestre de 2007. Esta tendência diminui drasticamente quando falamos nos últimos seis meses do ano.

Quanto a incentivos a dar aos colaboradores, a maioria das empresas escolhem a formação, com o sector da indústria a liderar com 42 por cento.

Com 41 por cento surge a área da farmacêutica e os cuidados de saúde que é também o sector que destaca o aumento de salários como o principal incentivo.

No global, a formação é escolhida por 42 por cento das empresas e o aumento de remuneração pr 36 por cento.

O estudo sobre as tendências de contratação das empesas foi feito a 218 administradores, directores-gerais e directores de Recursos Humanos de pequenas, médias e grandes empresas a operarem em diversos sectores de actividade. As perguntas foram feitas por telefone.

Redação