economia

CGTP fala em «falhanço absoluto» do Governo

A CGTP considera que o Governo está a ter um «falhanço absoluto» na sua política para o emprego. Arménio Carlos justificou esta posição da central sindical com os dados que apontam para uma subida de 20 por cento nos beneficiários da prestação social do subsídio de desemprego.

A CGTP considera que o aumento de 20 por cento nos beneficiários da prestação social do subsídio de desemprego num ano é a prova de que as políticas do Governo para o sector falharam.

«Estes dados representam o falhanço absoluto da política e das promessas de emprego feitas pelo Governo. Esta política económica, nomeadamente na área do emprego, está a prejudicar a todos sem excepção, mas particularmente os jovens», explicou Arménio Carlos.

Para este dirigente da CGTP, a actual política do Governo relativa ao emprego «compromete o presente e põe em causa o futuro», o que leva a Arménio Carlos pedir uma mudança nestas políticas.

«Estamos a falar concretamente da precariedade. O que se constata aqui é que um número significativo de jovens ficam na situação de desemprego e estão a receber o subsídio social de desemprego», explicou.

Arménio Carlos precisou que esta situação aconteceu porque estes jovens não viram os seus contratos de trabalho renovados, numa altura em que a «precariedade é um flagelo e uma chaga social tal como o desemprego».

«Ela tem uma relação social com o desemprego e afecta particularmente os jovens. É este o caminho que consideramos que não pode continuar a ser levado a cabo pelo Governo», acrescentou.

Contactado pela TSF, o Ministério da Segurança Social não quis comentar os números deste relatório divulgado pela Instituto de Informática da Segurança Social e citado este sábado pelo Diário de Notícias.

Redação