O ministro da Agricultura garantiu, esta sexta-feira, que a reestruturação em curso no ministério vai continuar. Jaime Silva defendeu a necessidade da descentralização dos serviços, apesar de admitir algumas «forças de bloqueio».
O ministro da Agricultura considerou, esta sexta-feira, que os funcionários do seu ministério devem estar onde se faz agricultura não «sentados» no Terreiro do Paço.
Foi desta forma que Jaime Silva explicou a reestruturação do Ministério da Agricultura, que reduziu 20% dos efectivos em Lisboa.
No entanto, o governante sublinhou que no ministério, sobretudo no IFAP (antigo IFADAP), ainda há «forças de bloqueio».
«Isto não volta atrás, apesar de saber que dentro do Ministério da Agricultura há antigos dirigentes que estão absolutamente contra esta reestruturação», afirmou.
O governante reiterou que o objectivo é reforçar as direcções regionais de agricultura e dar-lhes responsabilidade.
Jaime Silva refutou ainda as notícias de que os pagamentos dos subsídios agrícolas estão em risco porque o IFAP não está ainda acreditado, garantindo que desde Dezembro já pagou ajudas no valor de 310 milhões de euros.
O ministro assegurou também que, entre hoje e segunda-feira, estarão no banco mais 180 milhões de euros de indemnizações compensatórias para pagar a agricultores.