economia

Sócrates prefere previsões do Banco de Portugal

O primeiro-ministro considerou, esta sexta-feira, «excessivamente pessimistas» as previsões do FMI para a economia portuguesa, preferindo «confiar» nas expectativas do governador do Banco de Portugal.

O primeiro-ministro considerou, esta sexta-feira, «excessivamente pessimistas» as previsões apresentadas pela semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que corrigiu em baixa as expectativas de crescimento económico em Portugal para este ano de 1,8 para 1,3 por cento.

Em declarações aos jornalistas no final do debate quinzenal na Assembleia da República, Sócrates afirmou que segue «a evolução da economia portuguesa para estar mais confiante naquilo que são as palavras de quem conhece melhor o país, o governador do Banco de Portugal», Vítor Constâncio.

«Os resultados objectivos da economia portuguesa», no início do ano, «foram muito positivos no que respeita ao consumo e às exportações, por isso não temos nenhum motivo para alterar as nossas previsões, a não ser que existam dados quantitativos, e não qualitativos, que nos levem a fazer isso», acrescentou.

O chefe do Governo reiterou que «confia muito mais no governador do Banco de Portugal, quando ele diz que este ano vamos crescer mais que a média euro».

Para José Sócrates, isto significa que «Portugal não só colocou as contas públicas em ordem, como também vai, pela primeira vez nos últimos anos, retomar o processo de convergência económica».

A previsão do FMI é menos optimista do que a de outras organizações, como o Banco de Portugal, a Comissão Europeia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimentos Económicos (OCDE), que antecipam uma expansão de dois por cento.

Redação