O euro atingiu um novo máximo histórico ao cotar-se nos 1,5950 dólares esta quarta-feira de manhã. A subida do euro foi acompanhada por mais um recorde do petróleo que, nos mercados norte-americanos, chegou a ser cotado nos 114,50 dólares.
O euro atingiu, esta quarta-feira desta quarta-feira, mais um recorde histórico, ao fixar-se nos 1,5968 dólares, isto na sequência da publicação dos números da inflação na Zona Euro, que voltou a aumentar em Março.
A acompanhar este novo máximo do euro, esteve o petróleo que voltou a bater mais um recorde, agora ao tocar, nos mercados norte-americanos, os 114,50 dólares contra os 113,79 de terça-feira.
Também esta quarta-feira de manhã, o barril de Brent para entrega em Junho também estabeleceu um novo máximo ao cotar-se nos 112,35 dólares, contra os 111,96 de terça-feira.
Em particular, a subida dos preços do petróleo estão a ser ajudadas pelo fecho de quatro terminais no México que alimentam os EUA, por causa do mau tempo.
Há também notícia de perturbações em infra-estruturas petrolíferas na Nigéria, nomeadamente um incêndio numa destas estruturas, cujo prejuízo é estimado em cinco mil barris diários.
Outro dos factores a ajudar a subida do petróleo tem a ver com a baixa da produção de "ouro negro" na Rússia, um dos maiores produtores de petróleo, a primeira anunciada pelos russos em cerca de uma década.
Os recordes sucessivos do euro e do petróleo estão a ainda ser impulsionados pelas dificuldades da economia norte-americana, que nos próximos dias deverá conhecer os resultados trimestrais dos seus principais bancos.
Por agora apenas se sabe que o Wachovia, o quinto maior banco dos EUA, registou uma forte perda, isto após um anúncio feito pelo próprio banco na segunda-feira.