economia

Eurostat valida melhoria do desequilíbro nas contas

O Eurostat validou o défice orçamental português de 2007, de 2,6 por cento do PIB, o quinto mais elevado entre os países da UE. Os dados de Bruxelas dão ainda conta da diminuição do rácio da dívida pública de 2006 em 0,1 pontos percentuais, para 64,7 por cento.

Os dados publicados, esta sexta-feira, pelo organismo responsável pelas estatísticas europeias dão conta de um défice orçamental de 2,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 e de uma divida pública de 63,6 por cento do PIB, no mesmo ano.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) já tinha divulgado, em Março, que o défice público português ficou em 2007, pela primeira vez em quatro anos, abaixo do limite de 3,0 por cento imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento da UE.

Este saldo orçamental representa uma melhoria face aos 3,9 por cento obtidos em 2006, depois de em 2005 esse valor ter sido de 6,1 por cento.

O Governo tinha-se comprometido a reduzir, até 2008, o défice orçamental para um valor abaixo do limite de 3,0 por cento do PIB, mas em Outubro adiantou que iria conseguir alcançar esse objectivo já em 2007.

Por outro lado, o Eurostat diminuiu o rácio da dívida pública portuguesa de 2006 em 0,1 pontos percentuais, para 64,7 por cento, em relação aos dados transmitidos em Outubro.

Os défices públicos mais elevados em relação ao PIB, registados em 2007, foram observados na Hungria (menos 5,5 por cento), Reino Unido (menos 2,9), Grécia (menos 2,8), França (menos 2,7) e Portugal (menos 2,6).

Na Zona Euro, o défice público diminuiu, em valor absoluto, em 2007 para menos 0,6 do PIB e nos 27 para menos 0,9.

Redação