A Comissão Europeia aumentou a sua previsão de inflação para 3,2 por cento, número que contrasta com os 2,6 por cento previstos anteriormente. Os números da Comissão Europeia fazem ainda previsões pessimistas para a França e a Itália.
A Comissão Europeia aumentou a sua previsão da inflação para a Zona Euro para 3,2 por cento, um número que contrasta com os 2,6 por cento previstos anteriormente.
Relativamente ao crescimento da economia, também se verificou uma baixa na previsão, já que agora apenas se prevê uma subida de 1,7 por cento, contra os 1,8 por cento anteriormente previstos.
Em comunicado, a comissão explicou esta sua nova previsão com a subida dos preços da energia e dos alimentos, aliada à crise dos mercados financeiros nos Estados Unidos.
«A nossa economia resistiu até agora aos choques exteriores e prevemos que a criação de empregos continuará, ainda que mais lentamente, mas devemos prosseguir políticas macroeconómicas sãs», acrescenta este comunicado da Comissão.
Para a Comissão Europeia, é necessário «evitar entrar numa espiral inflacionista que afectará as famíias com mais baixos rendimentos».
A Comissão adiantou ainda que a França vai ficar próximo do limite de três por cento do PIB no que toca ao défice público em 2008, uma perspectiva bastante mais pessimista do que a feita pelo governo francês.
Em 2009, a Comissão prevê mesmo que a França atinja este limite, o que poderá provocar um processo por parte do executivo comunitário por défice excessivo.
Relativamente à Itália, a Comissão Europeia também fez previsões mais pessimistas do que o anterior, ao prevê que a economia transalpina apenas vai crescer 0,5 por cento, contra os 0,7 por cento previstos anteriormente.
Segundo os dados da Comissão Europeia publicados esta segunda-feira, a terceira economia da Zona Euro deverá crescer apenas 0,8 por cento em 2009, contra os 1,6 por cento previstos anteriormente pela comissão.