O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, garantiu esta segunda-feira que a revisão do Código de Trabalho é uma forma de adaptação às novas exigências das empresas, considerando que, caso contrário, os trabalhadores serão penalizados.
Vieira da Silva assegurou hoje que a revisão do Código de Trabalho é uma forma de adaptação às novas exigências das empresas, defendendo que, caso não seja promovida essa adaptabilidade, os trabalhadores vão acabar por ser penalizados.
O ministro do Trabalho, que falava no final de mais uma ronda negocial em sede de Concertação, sublinhou que «não se trata de prejudicar os trabalhadores, mas antes criar condições para a nova realidade».
Na reunião, foram ainda estabelecidos os parâmetros mínimos para a negociação.
Joaquim Dionísio, da CGTP, considerou que «o importante não é o número de matérias que são negociadas, mas o que resulta na prática».
Por seu turno, João Proença, da UGT, insistiu na «necessidade de haver sempre uma negociação colectiva», e exigindo uma «clarificação da proposta para a criação de um banco de horas».
Do lado do patronato, Gregório Novo, da Confederação de Indústria Portuguesa, defendeu que «a negocição colectiva deve acontecer nas empresas de forma a corresponder às necessidades».