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Carlos César defende que Elina Fraga ainda não fez um esclarecimento satisfatório sobre o mandato na Ordem dos Advogados, alvo de investigação no Ministério Público.
Em linha com Luís Montenegro, que teme que a escolha de Elina Fraga para a vice-presidência do PSD possa implicar mudanças imprevistas na linha política do PSD na área da justiça, Carlos César defende que esta nomeação tem por base uma intenção política.
"A escolha da dra. Elina Fraga, com a carga que ela teve, não pode deixar de ser uma opção do PSD, ou prenúncio de opção, em matéria da sua política na área da justiça. Outra circunstância não justificaria uma escolha que toda a gente perceberia que tinha uma densidade política muito especial", nota Carlso César em declarações no programa da TSF "Almoços Grátis"
Elina Fraga "deve ainda algumas explicações relevantes da sua gestão em funções anteriores, na Ordem dos advogados", mas se o o inquérito aberto no Ministério Público na sequência de uma auditoria às contas da Ordem dos Advogados, que abrange o mandato da ex-bastonária, "assumir alguma relevância criminal competirá ao Ministério Público e aos tribunais tratar", defende.
"Não posso julgar o PSD pelo comportamento da dra. Elina ou do dr. Malheiro", defendeu, mas fica evidente que o "PSD saiu deste congresso muito dividido", com "pessoas quase todas zangadas umas com as outras".
"A ideia dominante, salvo algumas exceções, em geral a nova direção do PSD tem algum défice de qualidade e competências" e a "nota mais dominante foram as manifestações de indisponibilidades pessoais para integrar do que o gosto para servir o PSD nesta nova fase".
Apesar da provocação, Luís Montenegro, que no Congresso do PSD, anunciou a saída do Parlamento, recusou voltar a comentar a decisão.
"Pode ser só um azar do presumo que este congresso não teve um grande cozinhado... vamos ver se o PSD não apanha uma indigestão", ironizou Carlos César.