O pagamento das quotas em numerário no PSD vai ser limitado por despacho de Ribau Esteves. A polémica entre os sociais-democratas prossegue, com Luís Filipe Menezes a garantir que está preocupado com os «militantes de base» e Santana Lopes a pedir o fim da «conversa estragada».
O secretário-geral do PSD, Ribau Esteves, esteve reunido com o Conselho de Jurisdição para preparar o despacho que vai regulamentar toda a circulação de dinheiro no partido.
O pagamento em dinheiro deve agora constituir uma espécie de «última oportunidade» para permitir que os militantes possam pagar as quotas e votar antes do acto eleitoral.
O pagamento em numerário foi um dos motivos que levantou várias vozes críticas à liderança do PSD. Uma polémica que parece estar ainda longe de encerrada.
O líder do PSD, Luís Filipe Menezes respondeu, ontem à noite no final de um jantar com militantes em Viseu, aos históricos sociais-democratas que têm feito críticas à sua liderança, como Rui Rio ou António Capucho.
«Os barões que me interessam são os militantes de base, os cidadãos deste país que estão fartos deste Governo, os senhores presidentes de Junta, os presidentes de Câmara do PSD», afirmou.
Santana Lopes também esteve presente neste encontro e pediu apoio para Menezes e o fim das armadilhas.
«A nossa obrigação não é estar a pôr-lhe armadilhas à frente, atrás, ao lado, mas facilitar, ajudando, sendo exigentes e responsáveis, está na hora de acabar com conversa estragada», afirmou Santana Lopes, em declarações captadas pela Rádio no Ar, em Viseu.