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Portas acusa Sócrates de falta de bom senso

Paulo Portas acusou, este sábado, o primeiro-ministro de falta de «bom senso» em áreas como a Saúde, Fisco, Segurança ou Educação. Para o líder do CDS-PP nem José Sócrates nem Luís Filipe Menezes, líder do PSD, servem para governar Portugal.

O líder do CDS-PP deu, este sábado, em Faro, nota negativa às políticas de três anos do governo socialista e acusou o primeiro-ministro de falta de «bom senso» e de estar esgotado e sem ideias.

Esta semana, em entrevistas, «ouvi o engenheiro Sócrates e achei-o esgotado, além de aquilo me soar um pouco a artificial. Ouvi depois o doutor Menezes, não consegui ouvir falar do País, nem dos seus problemas e isto significa uma responsabilidade acrescida do CDS», disse Paulo Portas.

Falando sobre os três anos de governação socialista, o líder popular sublinhou que «o que mais tem faltado neste Governo é bom senso», questionando se seria de bom senso «fechar urgências sem garantir alternativas» ou «fazer uma avaliação dos professores a meio do ano lectivo».

Portas disse ainda que não era de bom senso «cancelar as admissões na PSP e na GNR durante um ano por teimosia com a criminalidade séria que está no nosso País» nem pôr «o fisco a arrecadar receita não em função do que a lei permite, mas em função das necessidades do ministro das Finanças mesmo pisando os direitos dos contribuintes».

«O que mais falta ao engenheiro Sócrates é bom senso na Governação do País», reiterou.

Questionado sobre o chumbo presidencial do diploma do Governo que previa a transferência para a Câmara da zona ribeirinha que hoje pertence ao Porto de Lisboa, o líder do CDS-PP disse desconhecer o despacho e recusou-se a comentar o assunto.

Redação