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Sócrates elogia união de socialistas

O secretário-geral do PS elogiou o partido por não estar «fechado sobre si próprio» e por «não discutir eternamente os seus regulamentos e a forma de pagar as quotas». José Sócrates disse ainda estar orgulhoso do PS, um partido unido, «forte e diverso».

O secretário-geral do PS considerou que o seu partido não está «fechado sobre si próprio» e que, ao contrário, está unido e aberto ao exterior, «contrastando com outros partidos pela sua unidade e força».

No final da sessão de tomada de posse das concelhias da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, José Sócrates lembrou que o partido não «discute eternamente os seus regulamentos e a forma de pagar as quotas».

«Este partido está aqui para discutir política e para discutir o futuro do país», acrescentou o líder socialista, que frisou que sempre teve o apoio dos socialistas que perceberam as «condições em que fomos para o Governo numa altura muito difícil».

Apesar do apoio que diz ter sentido por parte do PS, Sócrates disse ter orgulho do «partido forte e diverso, que se une na sua diversidade e que escolhe e escolheu sempre a via democrática no seu interior».

Sem nunca referir o seu alvo, José Sócrates falou num partido adversário «virado para dentro», envolvido em «questões mesquinhas» e em disputas de poder pessoal, numa aparente referência ao PSD.

O também primeiro-ministro recordou que as eleições directas no PS realizadas em 2004 e que deram a vitória a José Sócrates sobre João Soares e Manuel Alegre «não foram entre pessoas, não foram também uma luta mesquinha e apenas motivada pelo poder».

Sócrates lembrou ainda que o PS foi o «primeiro partido a instituir eleições directas para a escolha do líder» e de recordar que a escolha então foi feita «entre ideias» e que o partido está em «permanente diálogo com as forças de progresso do país» e com independentes.

«Sempre esteve do lado da democracia e da liberdade, porque neste partido nunca ninguém foi penalizado, por qualquer processo de delito de opinião nem nunca ninguém foi marginalizado por ter opinião diversa daquela que têm os seus camaradas», explicou.

Para além de José Sócrates, estiveram presentes nesta sessão, entre outros, o presidente da câmara de Lisboa, António Costa, o líder da FAUL e presidente da câmara da Amadora, Joaquim Raposo, bem como Ana Gomes, derrotada nas eleições para a concelhia de Sintra.

Redação