O primeiro-ministro apontou, este sábado, três razões para justificar o investimento do Estado de 740 milhões de euros na construção de 184 quilómetros de auto-estrada no Centro. Foram elas: conforto», «impulso à competitividade» e «redução da sinistralidade».
Ao discursar na cerimónia de concessão da Auto-estrada do Centro, em Mortágua, José Sócrates esclareceu a importância do investimento.
Foram três as razões escolhidas pelo chefe do Governo para justificar a construção de uma auto-estrada que vai ligar Viseu-Coimbra-Aveiro: o «conforto», o «impulso à competitividade» e a «redução da sinistralidade».
O primeiro-ministro mostrou-se confiante de que, quando a auto-estrada estiver pronta, servirá, sobretudo, para «salvar vidas».
«Que este investimento responda a uma necessidade económica, de qualidade de vida para as pessoas e, sobretudo, responda a um problema de segurança com o objectivo de salvar vidas», destacou.
O concurso público é hoje aberto, sendo que o Governo pretende adjudicar a obra até ao final do ano, num investimento que ascende aos 740 milhões de euros.
Presente na cerimónia de concessão da auto-estrada, o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, referiu-se a um «centro da gravidade» com um recado político.
«Só por politiquice e mesquinhez é que há gente que pode achar que esta cerimónia devia ter ocorrido noutro sítio», disse.
No entanto, a concessão da auto-estrada que liga Coimbra e Viseu é contestada por José Matos Carvalho, o presidente da Comissão Política do PSD de Mortágua.
Apesar de ter sido recebido com agrado pela população de Mortágua, José Sócrates não foi poupado às críticas de dezenas de populares da Anadia, que se deslocaram ao local para manifestarem, novamente, contra o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente.