Guilherme Silva acusou, esta segunda-feira, o PS/Madeira de criar «ruído» em torno dos elogios do presidente da Assembleia da República dirigidos a Alberto João Jardim. Para o social-democrata, o silêncio do Partido Socialista é «normal».
O social-democrata Guilherme Silva defendeu, esta segunda-feira, que as palavras do presidente da Assembleia da República não podem ser retiradas do contexto, criticando a polémica gerada pela Comissão Regional do PS da Madeira.
Os socialistas madeirenses aprovaram, este domingo, um voto de protesto contra os elogios de Jaime Gama, na qualidade de presidente da Assembleia da República, ao presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.
Ouvido pela TSF, Guilherme Silva considerou «normal o silêncio» do Partido Socialista sobre este caso, porque as declarações proferidas por Jaime Gama foram feitas na qualidade de «presidente da Assembleia da República, e não de militante socialista».
«O que não acho normal é o ruído do PS da Madeira» em torno da questão, acrescentou o deputado do PSD, eleito pelo círculo madeirense.
«É preciso ler estas declarações com o sentido institucional que elas têm da verdade, da cooperação e do entendimento entre órgãos da República e de governo próprio da região autónoma», frisou, acrescentando que é de «louvar a honestidade intelectual das declarações» de Jaime Gama.