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50 pessoas protestam frente ao comité olímpico de Portugal

À imagem de outros países do mundo, o Comité Olímpico Português em Lisboa foi palco, esta segunda-feira, de mais uma manifestação contra a violência no Tibete. Os organizadores da iniciativa querem impedir que a chama olímpica não cruze território tibetano.

"Pela dignidade e pelos direitos humanos no Tibete" é uma das frases que se pode ler nos muitos cartazes expostos à frente do Comité Olímpico de Portugal.

Cerca de 50 pessoas estiveram concentradas, esta segunda-feira, munidas de flores, velas, bandeiras e algumas fotografias denunciando os maus-tratos infligidos pelas autoridades chinesas ao povo do Tibete.

O objectivo do protesto de hoje é pedir que a tocha olímpica não passe em território tibetano, explicou Paulo Borges, presidente da União Budista, à TSF.

«Tal como noutros países, em 85 eventos semelhantes a este, queremos pedir ao comité olímpico nacional que não deixe passar a tocha olímpica a território tibetano», explica o dirigente da associação.

Paulo Borges garante, como fez o Dalai Lama, que o objectivo não é boicotar os jogos olímpicos, mas sim «não cometer o acto perverso de levar uma marcha de harmonia a um território que está sujeito a violência e opressão».

Este é já o terceiro protesto, em Portugal, contra a violência chinesa sobre o povo tibetano, no ano em que Pequim recebe os jogos olímpicos.

A chama dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 chegou hoje à Praça Tiananmen, o centro simbólico e político da capital chinesa, para iniciar o seu maior percurso de sempre.

A chama percorrerá 137 mil quilómetros em 130 dias, passando por cinco continentes, 21 cidades de todo o mundo (incluindo Macau) e subirá, pela primeira vez, 8.844,43 metros até ao topo do Evereste, a mais alta montanha do mundo.

Redação