Francisco Louçã considera que o Bloco de Esquerda está «pronto para toda a luta e para toda a responsabilidade». Num discurso num jantar-comício em Santa Maria da feira, Louçã atacou o Governo em várias áreas desde a Economia até à Saúde e à Educação.
O Bloco de Esquerda está «pronto para toda a luta e pronto para toda a responsabilidade», uma afirmação que surgiu num discurso num jantar-comício em que as legislativas de 2009 apareceram várias vezes no horizonte de Francisco Louçã.
«O Bloco de Esquerda juntará todas aquelas pessoas, todo o movimento e toda a convergência, todo o diálogo daqueles que um dia votaram no PS e sabem o que o Governo fez», acrescentou este dirigente bloquista.
Neste discurso feito em Fornos, em Santa Maria da Feira, Louçã acusou o primeiro-ministro de justificar tudo com o défice e de tentar «vender um país das maravilhas».
«Mil dias depois de ter ganho as eleições, o Governo só nos diz que fez contas com o défice, mas nós falamos do défice social. É o desemprego, a precariedade, as pensões baixas, os problemas na Saúde e na Educação. Para tudo é o défice», acrescentou.
Francisco Louçã atacou ainda o ministro da Economia, Manuel Pinho, eleito por Aveiro, por ter prometido, com José Sócrates, a «criação de 150 mil postos de trabalho», numa promessa que considerou a «pior mentira do Governo».
A educação, tema do primeiro dia das jornadas parlamentares bloquistas, foi outro dos destaques de Louçã no seu discurso, com o líder do Bloco a criticar o Governo por desautorizar professores e escolas.
O dirigente bloquista prometeu ainda interpelar o ministro do Trabalho sobre «sobre precariedade social e laboral», uma vez que o Governo se prepara para «apresentar nova legislação laboral que introduz a ideia de despedimento sem justificação».