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PS «não tem o monopólio do coração»

Luís Filipe Menezes avisa que o «monopólio do coração» não pertence à esquerda socialista. O líder do PSD promete, se for eleito primeiro-ministro, dar aos portugueses mais paixão e menos betão.

Em mais uma passagem pelos bairros sociais, o presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, considerou hoje que o Governo está a retomar «a política do betão, a política do desespero», o que criticou, prometendo «virar-se mais para as pessoas de todas as étnicas e credos» se for eleito primeiro-ministro.

Luís Filipe Menezes declarou que consigo «a esquerda socialista não tem o monopólio do coração, de todo». «Nós já demonstrámos que temos preocupações sociais», sublinhou.

«Penso que este Governo está a enveredar de novo pela política do betão, a política do desespero», criticou o presidente do PSD, durante uma visita ao bairro social da Quinta do Mocho, em Sacavém, Loures.

«O que é que interessa que haja muitas auto-estradas se os portugueses não têm dinheiro para meter gasolina, não têm dinheiro para comer, não têm emprego?», questionou.

«O nosso contraponto é que eu prefiro investir aqui uns milhões de euros do que estar a lançar eventualmente aqui e acolá umas auto-estradas supérfluas», disse, referindo-se aos bairros sociais como a Quinta do Mocho.

Menezes revelou a ambição de ganhar nas eleições autárquicas de 2009 mais municípios da Grande Lisboa como Loures, Odivelas e Amadora, que «o PSD não liderou politicamente em 35 anos».

Questionado sobre o objectivo do PSD nessas eleições, respondeu que «é ganhar mais câmaras do que aquelas que tem».

Menezes voltou hoje a falar do "Polis social", um programa de investimentos nos bairros sociais que será proposto pelo PSD, e adiantou que o nome oficial desse programa será «cidade solidária».

Redação