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Ponte rodo-ferroviária é um «disparate total», diz Roseta

Helena Roseta considerou que a nova ponte rodo-ferroviária entre Chelas e o Barreiro é «disparate total», porque vai permitir a entrada de mais «cerca de 60 mil carros por dia» em Lisboa. A vereadora prometeu lançar uma discussão sobre o tema.

A vereadora do Movimento Cidadãos por Lisboa na autarquia lisboeta considerou, esta sexta-feira, um «disparate total» a construção de uma nova travessia sobre o Tejo, que permita a entrada de ainda mais automóveis por dia na capital.

Depois de o Governo ter escolhido o corredor Chelas-Barreiro para a terceira travessia sobre o Tejo, Helena Roseta acusou o Executivo de, «mais uma vez, primeiro decidir e só depois discutir a questão».

«Uma coisa que já foi anunciada como segura é que a ponte entre Chelas-Barreiro será rodo-ferroviária», com automóveis, comboios tradicionais e de alta velocidade, o que é um «disparate total», disse.

A vereadora na autarquia da capital frisou que a cidade de «Lisboa já está completamente engarrafada de automóveis» e que, com a nova ponte, prevê-se que entrem mais «cerca de 60 mil carros por dia na cidade», considerando esta situação sem «pés nem cabeça».

Helena Roseta garantiu ainda que vai promover uma discussão sobre o tema, esperando que a população e a Câmara Municipal de Lisboa se envolvam.

Redação