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«É totalmente insatisfatória a situação» do PSD

O dirigente do PSD Ângelo Correia considerou, esta terça-feira,e «totalmente insatisfatória a situação» do seu partido, sublinhando que não sabe ainda se o seu regresso à vida política activa valeu a pena.

O presidente da Mesa do Congresso do PSD falava no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), onde decorreu hoje um debate sobre finanças públicas promovido pelo PSD.

Ângelo Correia apontou dois objectivos para o PSD: «Refazer a qualidade do partido, que foi perdida nos últimos anos, e refazer a necessidade de pensar».

Questionado se isso está a ser feito pela direcção de Luís Filipe Menezes, respondeu: «Ainda não. Para mim, é totalmente insatisfatória a situação. É preciso o partido dedicar-se muito mais a pensar, a reflectir e a falar

com o País.»

«Sem isso, estaremos longe de criar as condições para os portugueses sentirem que somos melhores. Ninguém se intitula melhor do que outros. O que é essencial é provarmos, no trabalho, no estudo, na dedicação, na inteligência, na inovação», acrescentou.

De acordo com Ângelo Correia, «o líder do PSD [Luís Filipe Menezes] está empenhado nisso».

O ex-mandatário nacional da candidatura à liderança do partido de Luís Filipe Menezes referiu que deu «uma volta» na sua vida para regressar à política activa.

Interrogado se esse regresso valeu a pena, respondeu: «Só se pode fazer um balanço final quando acabar o mandato desta direcção. Até agora, o meu balanço não é satisfatório.»

Segundo Ângelo Correia, «os meses de Janeiro a Março foram três meses perdidos, com disputas internas por razões menores».

Redação