A saída de magistrados do Ministério Público é justificada pelo «desânimo» e pela frustação. A afirmação é feita pelo presidente do sindicato, António Cluny, no programa Discurso Directo.
A saída de Magistrados do Ministério Público é justificada pelo desânimo e pela frustação. Quem o diz é o presidente do sindicato.
No programa Discurso Directo, em parceria com o DN e TSF, António Cluny olha também para a folha de ordenados para justificar a troca de uma carreira no Ministério Público pelo lugar de juíz.
«A maioria desses magistrados que concorreram para esses lugares só daqui a cinco anos, caso conseguissem ingressar na magistratura judicial, iriam ter o aumento de vencimentos», afirmou.
«Há um grande desânimo e uma grande frustração no seio do Ministério Público», acrescentou.
Sobre os lugares que ainda estão por preencher na magistratura, António Cluny revelou que «as funções estão a ser desempenhadas em algumas comarcas por quem não tem formação específica».