O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, António Martins, e o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, António Cluny, lamentaram a morte de Artur Maurício. O Presidente da República lamnentou este falecimento através de uma carta enviada aos familiares deste ex-presidente do Tribunal Constitucional.
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses lamentou a morte «prematura» do ex-presidente do Tribunal Constitucional, Artur Maurício.
Em declarações à agência Lusa, António Martins considerou que a morte deste magistrado aos 63 anos impediu-o de «contribuir com os seus conhecimentos e experiência adquirida» para «transmitir as melhores soluções» para a área da Justiça.
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público também rendeu homenagem a Artur Maurício, considerando que o seu falecimento é uma «grande perda a todos os níveis».
Também ouvido pela agência Lusa, António Cluny lembrou o magistrado como tendo um «espírito brilhante, não só como jurista mas como humanista» e como uma das pessoas «que mais contribuiu para a definição do que é hoje o sindicato».
«Foi o presidente do sindicato que mais lutou para mudar aquela que era então a visão do Ministério Público e da Justiça em Portugal», afirmou António Cluny, que considerou que Artur Maurício «foi também uma das pessoas que mais ajudou a mudar a justiça em Portugal depois do 25 de Abril».
O Presidente da República fez também de enviar uma mensagem de condolências à família de Artur Maurício em que lamentou profundamente a morte deste ex-presidente do Tribunal Constitucional.
Na carta, Cavaco Silva fala de Artur Maurício como «insigne jurista» que ao longo da sua carreira exerceu diversas funções «sempre com a maior competência, dignidade e sentido de serviço público».
O chefe de Estado, que condecorou Artur Maurício com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo em 2004, adiantou ainda que este ex-presidente do Tribunal Constitucional deu um «inestimável contributo para o prestígio e dignificação daquele órgão».