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Santana diz ter apoio de Menezes e Jardim

Santana Lopes garantiu que conta com os apoios de Alberto João Jardim e de Luís Filipe Menezes na corrida para a liderança do PSD. Para o líder da bancada social-democrata, quem vencer as eleições directas tem de «pôr o partido em ordem».

Pedro Santana Lopes garantiu, esta sexta-feira, em entrevista à SIC Notícias, que conta com os apoios de Alberto João Jardim e de Luís Filipe Menezes na corrida para a liderança do partido.

O líder da bancada social-democrata garantiu que seguiu todos os passos até apresentar a candidatura e que só decidiu avançar depois do encontro de Menezes com o Presidente da República.

No dia em que foi a Belém despedir-se, «é que eu tive a certeza absoluta de que ele não se apresentaria à liderança», bem como depois de o ouvir no Conselho Nacional do PSD, frisou Santana.

Quanto ao presidente do Governo Regional da Madeira, Santana disse que, no Conselho Nacional desta semana, Jardim disse «publicamente» que o apoiaria, mesmo antes de ele se apresentar como candidato.

Na altura, o líder madeirense adiantou que só se candidataria à liderança do PSD se «os candidatos que já se apresentaram retirassem as suas candidaturas», o que não veio a acontecer.

Assim sendo, posteriormente, «Jardim falou comigo numa sala à parte e disse-me claramente que, como os outros candidatos não desistiram, confirmava o que tinha dito ao microfone», frisou Santana.

Estas declarações foram proferidas antes de Alberto João Jardim ter admitido, sexta-feira, que não vai votar nas eleições directas de 31 de Maio, perante um painel tão alargado de candidaturas.

Por seu lado, o líder parlamentar do PSD considerou que a existência de inúmeros candidatos à liderança é positiva e adiantou que o vencedor terá de «pôr o partido em ordem».

«Esta situação não pode continuar», pelo que «depois de ganhar a liderança vou dizer a algumas pessoas que se sentem mal no partido que devem pensar na sua vida», sublinhou.

O antigo primeiro-ministro aproveitou para sublinhar que «nunca esteve no poder a nível nacional o tempo suficiente e com a legitimidade própria para fazer as coisas como entendia».