A Comissão Política Regional do PSD Madeira alertou que o próximo líder do partido poderá ser eleito com 21 por cento dos votos devido ao número de candidaturas e adiantou que não se revê em nenhum dos cinco candidatos.
A Comissão Política Regional do PSD Madeira alertou terça-feira que o próximo líder nacional do partido poderá ser eleito com 21 por cento dos votos devido ao número de candidaturas.
Os social-democratas madeirenses explicaram que, nas eleições directas para a liderança do partido, não há lugar para a realização de uma segunda volta pelo que, num exercício teórico e matemático, um candidato poderá ser eleito presidente com apenas 21 por cento dos votos.
Miguel de Sousa explicou que «havendo cinco candidatos», pode acontecer que três deles obtenham 20 por cento dos votos, um 19 por cento e o outro 21 por cento, sendo que «esse candidato com apenas 21 por cento será o líder do PSD nacional».
«Ninguém poderá invocar razões de carácter jurídico para que essa pessoa com 21 por cento não seja líder do PSD. Agora, em política, nunca ouvi falar de líderes com 21 por cento», adiantou.
Na sua reunião de terça-feira à noite, a Comissão Política Regional do PSD da Madeira deu a conhecer que não se revê em nenhum dos candidatos à liderança nacional do partido, pelo que reserva uma tomada de posição para a reunião de 15 de Maio.
«O PSD da Madeira não se revê nestas cinco candidaturas, considera-as conservadoras, estáticas relativamente ao sistema político que temos no país e, por isso, vamos continuar a avaliar a situação sem precipitações, considerando que ainda muito vai acontecer», disse Miguel de Sousa.
Também para 15 de Maio está agendado o anúncio de Alberto João Jardim sobre a sua eventual candidatura à liderança do PSD.