O candidato à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho, negou este sábado que queira apenas «marcar terreno para o futuro», reafirmando que quer ser eleito presidente do PSD já em 31 de Maio.
«Começa a ser notado que dentro do PSD as pessoas sabem que a minha participação nestas eleições não é para marcar terreno para o futuro. É para ganhar», afirmou Pedro Passos Coelho no Porto, à margem de um almoço com cerca de 50 militantes.
Pedro Passos Coelho afirmou-se como «um candidato muito virado para o presente e para o futuro», que surge num «momento mais difícil do PSD», partido que precisa de «virar a página», abandonar as «velhas ideias» e deixar de apresentar apenas as «figuras do passado».
O ex-líder da JSD manifestou-se apostado em, caso seja eleito, conquistar para o PSD em 2009 eleitores de outras áreas partidárias, desde o CDS e PS ao BE e PCP.
Para Pedro Passos Coelho, as eleições de 31 de Maio devem ser «não para encontrar um presidente transitório, mas alguém que possa dar ao PSD uma nova liderança de uma década».