O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro espera que, com a nomeação de Almeida Rodrigues para director nacional da PJ, as relações entre as duas instituições se mantenham correctas. Do lado do partidos, apenas o PS aplaude a escolha.
Em reacção à nomeação do novo director nacional da Polícia Judiciária, o Procurador-Geral da República disse à TSF esperar que, face às mudanças na PJ, as relações entre as duas instituições se mantenham «correctas».
Sobre a saída de Alípio Ribeiro e a entrada de Almeida Rodrigues para director da PJ, Pinto Monteiro escusou-se a fazer quaisquer comentários.
Do lado dos partidos, o deputado do PSD, Luís Montenegro, considerou que, após as declarações de Alípio Ribeiro sobre o futuro da PJ, «este desfecho já era esperado».
Já Helena Pinto, deputada do Bloco de Esquerda, não quis comentar a escolha de Almeida Rodrigues, preferindo esperar pelo seu trabalho para depois proceder a avaliações.
Por seu lado, o deputado do PCP, António Filipe, disse não encarar o fim da crise na PJ com a saída de Alípio Ribeiro, sublinhando que «a instabilidade na instituição vai permanercer».
O CDS-PP, pela voz do deputado Nuno Magalhães, considerou que a demissão do director da PJ era «inevitável» e exigiu ao Governo que dê à nova direcção meios que lhe permitam apresentar «mais sobriedade e resultados».
Pelo PS, o deputado Ricardo Rodrigues elogiou a escolha de um investigador da PJ para dirigir a instituição.