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CIP elogia banco de horas e defende contratos individuais

Ao contrário da CGTP, a Confederação da Indústria Portuguesa aplaude a criação de um banco de horas mas considera que há melhorias a fazer, como dar mais espaço aos contratos individuais.

A CIP diz que o banco horas é uma medida fundamental mas, ao contrário do Governo, Gregório Novo, dirigente da CIP, responsável pelos assuntos juridico-laborais, considera que a contratação colectiva não é a melhor maneira de negociar a adaptabilidade.

«Deve haver espaço para a negociação individual, com vantagens para ambas as partes (empresa e trabalhador) porque é normalmente nesse espaço que se consegue a conciliação entre a vida privada e o trabalho», disse aos jornalistas no final da reunião.

«Por isso, o banco de horas deve ser gerido pela empresa e pelo trabalhador, porque é talvez a forma mais adequada de conseguir essa conciliação», defendeu.

Os parceiros sociais e o Governo voltam, segunda e terça-feira, à concertação social para continuar a discutir a revisão do Código do Trabalho.

Na próxima semana, vai estar em discussão o tema da contratação colectiva e deverá ser concluída a discussão da adaptabilidade.

O documento de trabalho do Governo vai ser negociado capítulo a capítulo mas, segundo o ministro do Trabalho, as conclusões da negociação só serão apresentadas no final do processo negocial e serão globais.