«Não estou preocupado», disse Alberto Costa, à margem
de um seminário internacional sobre terrorismo, em Lisboa, quando questionado sobre a eventual saída de magistrados da hierarquia da PJ, referida na imprensa, por discordarem da nomeação de um polícia de carreira para o cargo de director nacional da PJ.
O juiz António Martins, presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP), manifestou-se contra a nomeação de um polícia para o cargo de director nacional da Polícia Judiciária, alegando que um magistrado teria «melhores condições para que a PJ não fosse governamentalizada nem
politizada».
O ministro da Justiça reafirmou que a lei portuguesa prevê «há muito» que o director nacional da PJ possa sair de diversas categorias, entre elas a de coordenador superior de investigação criminal da Polícia Judiciária, como é o caso do novo director, Almeida Rodrigues.
Alberto Costa sublinhou que está «a cumprir a lei», estando por isso «tranquilo».