Mário Machado, o principal arguido no julgamento de 36 elementos da extrema-direita, foi colocado em liberdade após os juízes de julgamento terem alterado as medidas de coacção. De todos os arguidos deste processo, Mário Machado era o único com a medida de coação mais severa.
O prazo limite para a prisão preventiva pelas regras do novo código de processo penal terminava no dia 18 de Junho.
José Manuel Castro, o advogado de Mário Machado, elogia a decisão judicial e diz que manter o seu cliente detido até ao último dia do prazo seria uma violência desnecessária.
Em substituição da prisão preventiva, e como medida de coacção, foi decretada a Mário Machado a proibição de se ausentar da freguesia onde reside, a não ser para se deslocar para as audiências de julgamento.
Mário Machado, apontado como o líder do grupo Hammerskins em Portugal, ficou ainda proibido de contactar os restantes arguidos do processo, bem como de comprar ou usar armas ou outros objectos do género.