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CDS diz que mensagem de Sócrates foi «propaganda»

O CDS-PP considerou, esta quarta-feira, que a mensagem de Natal do primeiro-ministro, difundida terça-feira, se limitou a

Para o líder parlamentar do CDS-PP, o primeiro-ministro «vai terminar o ano de 2007 tal e qual como o começou, com anúncios e propaganda».

«O primeiro-ministro insistiu numa novidade já conhecida, que o défice vai ficar em 2007 na casa dos três por cento, mas esqueceu-se que isso se deveu ao esforço de todos os portugueses, que foram penalizados com um forte aumento da carga fiscal», disse diogo Feio.

Ainda em relação à componente orçamental do discurso do chefe do Governo, o dirigente democrata-cristão lamentou que José Sócrates tenha «esquecido as dúvidas levantadas de forma sustentada pelo Tribunal de Contas face à forma como o défice tem sido calculado em Portugal».

«Na sua mensagem de Natal, o primeiro-ministro limitou-se a dizer frases soltas de propaganda, o que demonstra a imperiosa necessidade de voltar a Portugal e à realidade do pais», criticou.

Diogo Feio afirmou-se surpreendido por o primeiro-ministro falar em alegados sucessos na segurança social, «quando em Portugal não há qualquer liberdade de escolha».

Diogo Feio insurgiu-se também em relação à forma como José Sócrates mencionou a questão do desemprego no seu discurso, «porque o desemprego é realmente o grande fracasso da política do seu Governo».