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Autarca de Silves satisfeita por andamento de processo

A autarca de Silves, Isabel Soares, está satisfeita pelo andamento do processo relativo à linha de alta tensão que vai atravessar o seu concelho, já que há grande abertura para um traçado alternativo. O ministro da Economia, Manuel Pinho, diz que se está no «bom caminho».

A presidente da Câmara Municipal de Silves congratulou-se por praticamente se ter chegado a uma solução para o problema da linha de muito alta tensão que vai atravessar o seu concelho.

«Finalmente vimos chegar a luz ao fundo do túnel. Foi um parto muito difícil, mas difícil que os dois que já tive», ironizou Isabel Soares, apesar de ainda não existir uma solução definitiva para o caso.

A autarca explicou que existe agora uma «abertura grande para que seja muito próximo daquele traçado que os moradores deram indicação e que a câmara aceitou» e que o próximo será um estudo de impacto ambiental.

Isabel Soares frisou ainda que o traçado alternativo proposto para esta linha passará «pouco» por locais da Rede Natura e que por isso poderão ainda existir alguns ajustes neste traçado.

A presidente da câmara de Silves adiantou ainda que não espera quaisquer tipos de problemas com os ambientalistas pois o traçado toca em zonas desta rede «em situações muito pontuais».

O ministro da Economia também considerou que se está no «bom caminho» para resolver esta questão, uma vez que a REN «está disponível para elaborar um novo traçado alternativo de acordo com os parâmetros exigidos pela autarquia».

«A REN e a autarquia vão imediatamente trabalhar com o Ministério do Ambiente para encontrar uma solução, visto que a solução alternativa tem de ser aprovada pelo Ministério do Ambiente», adiantou Manuel Pinho.

O titular da pasta da Economia pediu ainda «grande urgência» na resolução desta questão, dado que «é necessário melhorar a ligação Algarve-Huelva sem o que o MIBEL não pode funcionar».

«Em segundo lugar, relativamente ao aumento da actividade económica no Algarve, não podemos estar a promover o turismo e por outro lado não garantir que existam infra-estruturas eléctricas da melhor qualidade», concluiu.

Redação