Os onze detidos domingo durante a operação "Noite Branca", de combate à criminalidade associada à noite do Porto, vão ser apresentados, esta segunda-feira, ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
A operação, que ainda vai prosseguir, teve a meio da tarde de domingo um primeiro balanço, feito pelo director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro.
O responsável da PJ revelou que a operação estava a ser preparada «há algumas semanas», sendo anterior, por isso, à nomeação de uma equipa da Procuradoria-geral da República para coordenar as investigações à criminalidade ligada às diversões nocturnas no Porto.
Os onze detidos estão indiciados por associação criminosa, homicídio voluntário, tráfico de estupefacientes, receptação e detenção de armas proibidas.
Uma fonte não oficial, citada pela agência Lusa, adiantou que a operação "Noite Branca" surge na sequência de ordens judiciais anteriores à morte do segurança Alberto Ferreira (Berto Maluco), ocorrida a 9 de Dezembro, sublinhando assim que a operação não é uma reacção à decisão do Procurador-Geral da República (PGR), de atribuir a supervisão da investigação à procuradora de Lisboa.
A primeira fase da operação "Noite Branca" já terminou, mas o director nacional da PJ admitiu que possam fazer-se mais detenções e mais buscas domiciliárias relacionadas com os homicídios de três seguranças e do dono de uma discoteca.