Os 11 arguidos, detidos domingo durante a operação "Noite Branca" de combate à criminalidade associada à noite do Porto, só começam a ser ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal(TIC) do Porto ao início da tarde.
O advogado de defesa de seis dos 11 suspeitos, entre os quais Bruno Pidá, adiantou à agência Lusa ter recebido a indicação de que a sessão só terá início à tarde.
«Eu ainda não estou no TIC. Só vou à tarde porque foi essa a indicação que me deram», garantiu o advogado Carlos Macanjo.
A confirmar esta informação está também o facto de parte do dispositivo policial que estava concentrado junto ao TIC ter desmobilizado cerca das 10:30.
A operação "Noite Branca", que ainda vai prosseguir, teve a meio da tarde de domingo um primeiro balanço, feito pelo director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro.
Segundo Alípio Ribeiro, no total foram detidas 14 pessoas, três das quais foram libertadas domingo à tarde por não terem ligação directa com os crimes em causa.
Os restantes onze detidos estão indiciados por associação criminosa, homicídio voluntário, tráfico de estupefacientes, receptação e detenção de armas proibidas.