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Ministro disponível para ir ao Parlamento por causa de Cinfães

O ministro da Saúde disse esta sexta-feira, em Chaves, que cumprirá a sua obrigação constitucional se a Assembleia da República o chamar para responder a questões sobre o abandono de ficheiros clínicos de doentes no antigo centro de saúde de Cinfães do Douro.

Correia de Campos, que falava no decorrer de uma visita ao Hospital de Chaves, distrito de Vila Real, referiu que cumprirá o «dever e obrigação constitucional» se for chamado pela Assembleia da República.

O ministro reagia às declarações do CDS, que pretende ouvir Correia de Campos no Parlamento sobre o abandono de ficheiros clínicos de doentes num edifício onde funcionou o centro de saúde de Cinfães do Douro.

O caso foi denunciado por Nuno Melo no início do mês, mostrando-se indignado pelo facto de os ficheiros clínicos, de doentes, se encontrarem espalhados num edifício da Santa Casa da Misericórdia de Cinfães do Douro que tinha sido arrendado ao Estado para instalar um Centro de Saúde.

«Não sei se isso é um problema que mereça que a Assembleia da República se debruce sobre ele, mas a Assembleia da Republica é soberana», afirmou Correia de Campos.

O governante recusou ainda comentar o parecer do Tribunal de Contas sobre a conta geral do Estado, a qual refere que, em 2006, o Ministério da saúde aumentou em 32,6 por cento as dívidas aos fornecedores.