vida

Câmara e Ministério da Saúde assinam protocolo

Já foi assinado o protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Ministério da Saúde para a cedência de terrenos para a construção de um novo hospital central da capital. O hospital vai custar entre 150 a 200 milhões de euros e vai ser construído numa área de 10 hectares, em Chelas.

O novo hospital vai substituir cinco hospitais [Dona Estefânia, Desterro, Santa Marta, Capuchos e São José] e deverá servir meio milhão de utentes, num total de 786 camas.

O concurso para a construção do futuro Hospital de Todos os Santos, na zona Oriental de Lisboa, será lançado no primeiro trimestre de 2008 e a obra, orçada em 200 milhões de euros, deverá estar concluída no prazo de cinco anos.

«Para quem olha para o eixo, do Martim Moniz à Praça do Chile, compreende que estes equipamentos são preciosos para a qualificação de uma zona da cidade há muito tempo abandonada», salientou o presidente da câmara de Lisboa, António Costa na cerimónia de apresentação do projecto do novo Hospital.

O novo Centro Hospitalar «servirá primariamente a população da sua área geográfica de atracção dentro da cidade de Lisboa e concelho de Loures, secundariamente a região de Lisboa e terciariamente servirá outras regiões de fora de Lisboa e Vale do Tejo», explicou por seu lado o ministro da Saúde, Correia de Campos.

«Este hospital terá tudo aquilo que tem um hospital terciário, inclusive (unidade de) grandes queimados», disse Correia de Campos, adiantando que o projecto do novo centro hospitalar é «uma agregação física de uma unidade que sempre existiu no tempo dos hospitais civis de Lisboa».

«O hospital de Todos os Santos vai ter um enorme impacto na modernização dos equipamentos hospitalares da cidade e da região, bem como na forma dos hospitais se organizarem e articularem com a rede de cuidados primários», sublinhou.