Inês Gonçalves vai ser a única portuguesa na delegação das Guias que participa na Comissão sobre o estatuto da mulher nas Nações Unidas.
A portuguesa, de 22 anos, integra uma delegação de 12 Guias e Escuteiras que vão representar em Nova Iorque, entre 12 e 22 de março, 10 milhões de raparigas de todo o mundo.
Inês Gonçalves promete tentar "mostrar a realidade portuguesa" na intervenção que fará na Comissão sobre o estatuto da mulher da Organização das Nações Unidas (ONU), este ano subordinada ao tema da "mulher e rapariga no contexto rural".
A desertificação, com cada vez menos jovens nas áreas rurais, o acesso ao ensino mais avançado e a falta de modelos podem afetar o "desenvolvimento pleno das raparigas" em Portugal, diz Inês Gonçalves. "Somos um país pequenino, mas temos desafios e oportunidades", disse à TSF a jovem guia, que pretende ser "a voz das raparigas portuguesas".
Inês Gonçalves venceu um concurso internacional, para ser porta-voz da Associação Mundial das Guias, no encontro da ONU. Confessa sentir uma "responsabilidade enorme pela ação, mas também por ser portuguesa", uma vez que estará a "dar a cara pelo país".