O presidente da Galp considera que vai Portugal tem capacidade para refinar o petróleo que vai importar da Venezuela e que virá da Faixa do Orinoco. Ferreira de Oliveira explicou ainda que este petróleo tem custos de produção muito baixos.
O presidente da Galp considerou que Portugal tem capacidade para refinar o petróleo que vai importar da Venezuela e que virá da Faixa de Orinoco, uma das zonas mais produtivas de petróleo do mundo.
Em visita à Venezuela, onde acompanha o primeiro-ministro José Sócrates, Ferreira de Oliveira não deu garantias sobre a qualidade do petróleo que vai ser enviado para Portugal e que, em princípio, poderá uma variedade de petróleo pesado.
«Há petróleos de muitos tipos desde crude leve, mediano, médio e pesado. O petróleo que vai para Portugal é aquele que se ajusta às nossas refinarias», acrescentou o responsável máximo da petrolífera portuguesa.
Ferreira de Oliveira explicou também que o petróleo que será importado tem custos de produção que são muito baixos, muito embora tenha admitido que os valores em causa possam ir dos dois aos 15 dólares.
Ferreira de Oliveira e José Sócrates visitam, esta quarta-feira, a Faixa de Orinoco, a 500 quilómetros de Caracas, uma das zonas mais produtivas de petróleo no mundo e que ocupa uma área de 55 mil km2, atravessando quatro estados do país.
O governo venezuelano quer demonstrar que esta zona tem reservas capazes de produzir 230 mil milhões de barris, o que, a ser verdade, tornaria a Venezuela no maior produtor mundial de crude, à frente da Arábia Saudita.