Depois do ministro das Finanças ter negado aos taxistas o acesso ao gasóleo profissional, o presidente da ANTRAL diz que os argumentos de Teixeira dos Santos para esta posição são inaceitáveis e que este sector merece um tratamento diferenciado porque também exerce um «serviço público».
Florêncio Almeida, o presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) afirma que não aceita o argumento de Teixeira dos Santos. O dirigente sublinha que a actividade dos taxistas não pode ser comparada com outras e por isso precisa também de um tratamento diferente.
«O senhor ministro não se pode esquecer que os táxis praticam um serviço público em Portugal e que temos tarifas fixadas pelo Governo. Não somos uma actividade económica qualquer no país e é nisso que deve pensar seriamente e dar-nos condições para que possamos rentabilizar a nossa actividade», defende.
Face à indisponibilidade do Governo, Florêncio Almeida garante que o protesto de taxistas em Lisboa vai mesmo concretizar-se e poderá ser por tempo indeterminado.
É o aviso da ANTRAL que exige o acesso ao gasóleo profissional para fazer face ao aumento dos combustíveis.