Política

Teorias da conspiração no PSD "não têm pés nem cabeça"

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Feliciano Barreiras Duarte disse esperar que a sua demissão fizesse "cessar os ataques à direção do PSD". Luís Montenegro diz que não faz sentido falar em teorias da conspiração.

Luís Montenegro considera que "não tem pés nem cabeça" falar em teorias da conspiração dentro do PSD para atingir a liderança de Rui Rio.

Assumindo que "é inegável que este primeiro mês não fui interessante na afirmação da mensagem política" do PSD, Luís Montenegro defende que futuro do partido não está em causa.

"Houve algum ruído" em torno da constituição da equipa de Rui Rio, mas "isso é trágico para o futuro? Claro que não é".

Além disso, o PSD nunca deixou de fazer o seu papel, defende. "Teve iniciativas políticas, fez oposição (...) o trabalho até foi facilitado porque o Governo tem feito tantas asneiras que dá espaço e o fruto de muitas inoperâncias da sua ação dão espaço à oposição para se assumir".

Questionado sobre se o Partido Socialista ganha com a fragilidade do PSD, Pedro Nuno Santos (a ocupar o lugar habitual de Carlos César, ausente esta quarta-feira) inverte os termos. "Quem perde com a eventual fragilidade do maior partido da oposição é o país e a democracia".

"Queremos que o nosso programa tenha a confiança do povo português pela sua validade, não pela fragilidade dos outros", diz o dirigente socialista.

"O país precisa de um PSD forte e interventivo, capaz de fazer crítica e oposição", defende o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.