Mundo

Austrália anuncia expulsão de dois diplomatas russos

A pair of thongs with Australian flags on them sit on the field at an Australian team training session during the World Cup cricket tournament in St. John's on Antigua April 4, 2007. MOBILES OUT, EDITORIAL USE ONLY REUTERS/Tim Wimborne (ANTIGUA AND BARBUDA) - GM1DUYUWYAAA Tim Wimborne/Reuters

A medida insere-se na ação coordenada dos países ocidentais e foi divulgada no mesmo dia em que a Alemanha, Polónia e Lituânia anunciaram a expulsão de quatro diplomatas russos cada um, a Dinamarca dois e a Ucrânia 13.

A Austrália anunciou esta segunda-feira a expulsão de dois diplomatas russos dentro de sete dias, no âmbito da retaliação coordenada pelos países ocidentais em resposta ao envenenamento com gás tóxico do ex-espião Serguei Skripal no Reino Unido.

"Essa decisão reflete a natureza chocante do ataque, a primeira utilização ofensiva de armas químicas na Europa, desde a Segunda Guerra Mundial, com uma substância letal numa zona habitada, colocando em risco um número desconhecido de pessoas", afirma o primeiro-ministro asutraliano, Malcolm Turnbull, em comunicado.

Os Estados Unidos também anunciaram, na segunda-feira, a expulsão de 60 "espiões" russos e uma ordem de encerramento do consulado da Rússia em Seattle, em resposta ao envenenamento com gás tóxico do ex-espião Serguei Skripal.

A medida insere-se na ação coordenada dos países ocidentais e foi divulgada no mesmo dia em que a Alemanha, Polónia e Lituânia anunciaram a expulsão de quatro diplomatas russos cada um, a Dinamarca dois e a Ucrânia 13.

Segundo a BBC, França também expulsa quatro diplomatas.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou na segunda-feira que 14 países da União Europeia decidiram expulsar diplomatas russos, na sequência deste caso, mas sem especificar quais.

"Na semana passada, o Conselho Europeu condenou da forma mais veemente possível o ataque de Salisbury. O Conselho Europeu concordou que é altamente provável que a Rússia seja responsável e que não há nenhuma explicação plausível alternativa [para o ataque]", disse Donal Trusk.